'' A Neurologia''
a importançia do estudo da neurologia .
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
O QUE FAZ UM NEUROLOGISTA ?
O Neurologista clínico é o médico que se dedica ao estudo e tratamento das problemas do sistema nervoso. As doenças mais comuns tratadas pelo neurologista são as dores de cabeça, cefaleia, enxaqueca. O médico neurologista trata também de outras dores, como dores lombares, dores no pescoço, neuralgias, entre outras. Sintomas comuns que chegam ao neurologista são, além das dores de cabeça (cefaleia), tonturas, perda de força, perda de sensibilidade, formigamentos, alterações na vista, tremores, desmaios, perda de memória, alterações da fala e do comportamento, distúrbios do sono como a insônia. O neurologista tem interface com a psiquiatria e pode tratar de casos de depressão, ansiedade, pânico, fobias, bipolar, tabagismo, uso de drogas, dependendo da formação do profissional.
As doenças que a neurologia e o neurologista mais tratam são as cefaleias (dores de cabeça), distúrbios do sono, doenças cerebro-vasculares, AVCs (conhecidas como “derrames”), os distúrbios do movimento (como tremores e Doença de Parkinson), as epilepsias, as demências (como a doença de Alzheimer), as doenças desmielinizantes (como a Esclerose Múltipla), as neuropatias, as doenças musculares, aneurismas cerebrais, e tumores cerebrais.
Vários exames neurológicos podem ser solicitados pelo neurologista, como a tomografia, ressonância magnética, eletroencefalograma, exames laboratorias, doppler transcraniano, eletromiografia, para sabermais sobre os exames
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
métodos auxiliares diagnósticos
LCR (exame do líquor), Ressonância Nuclear Magnética, Tomografia computadorizada, Eletroencefalograma e Eletromiografia.
Divisões da Neurologia e escolha para a Residência
1) Neurologia Geral
2) Neurologia Infantil
3) Neurocirurgia
2) Neurologia Infantil
3) Neurocirurgia
CURSO DE NEUROLOGIA
A Neurologia é a especialidade da Medicina que estuda as doenças
estruturais do Sistema Nervoso Central (composto pelo encéfalo e pela medula
espinal) e do Sistema Nervoso Periférico (composto pelos nervos e músculos),
bem como de seus envoltórios (que são as meninges). Doença estrutural significa
que há uma lesão identificável em nível genético-molecular (mutação do material
genético DNA), bioquímico (alteração de uma proteína ou enzima responsável
pelas reações químicas que mantêm as funções dos tecidos, órgãos ou sistemas)
ou tecidual (alteração da natureza histológica ou morfológica própria de cada
tecido, órgão ou sistema). Em outras palavras, existe uma alteração
neuroanatômica ou neurofisiológica que produz manifestações clínicas, as quais
devem ser interpretadas. Este exercício de associação dos sintomas e sinais
neurológicos apresentados pelo paciente (diagnóstico sindrômico) com o tipo de
função alterada e com a estrutura anatômica a ela associada (diagnóstico
anatômico ou topográfico) é a base do raciocínio em Neurologia Clínica.
De uma forma bem resumida, pode-se considerar que, anatomicamente, o
Sistema Nervoso Central é composto pelo encéfalo ou cérebro, contido dentro do
crânio, e pela medula espinal, contida dentro da coluna vertebral. O conjunto é
envolvido pelas meninges e em seu interior circula o líquido cefalorraquidiano
(LCR), dentro de compartimentos denominados ventrículos cerebrais e espaço
subaracnóideo. O encéfalo compreende os hemisférios cerebrais, os gânglios da
base, o tálamo, as vias ópticas, o eixo hipotálamo-hipofisário, a glândula pineal, o
tronco cerebral e o cerebelo. Na transição entre o crânio e a coluna vertebral, o
encéfalo dá continuidade à medula espinal, da qual se originam as raízes e os
nervos periféricos, que por sua vez terminam nos músculos. A histologia básica do
Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula espinal) inclui os neurônios ou
células nervosas propriamente ditas que em conjunto correspondem à substância
O CURSO DURA : 6 ANOS .
estruturais do Sistema Nervoso Central (composto pelo encéfalo e pela medula
espinal) e do Sistema Nervoso Periférico (composto pelos nervos e músculos),
bem como de seus envoltórios (que são as meninges). Doença estrutural significa
que há uma lesão identificável em nível genético-molecular (mutação do material
genético DNA), bioquímico (alteração de uma proteína ou enzima responsável
pelas reações químicas que mantêm as funções dos tecidos, órgãos ou sistemas)
ou tecidual (alteração da natureza histológica ou morfológica própria de cada
tecido, órgão ou sistema). Em outras palavras, existe uma alteração
neuroanatômica ou neurofisiológica que produz manifestações clínicas, as quais
devem ser interpretadas. Este exercício de associação dos sintomas e sinais
neurológicos apresentados pelo paciente (diagnóstico sindrômico) com o tipo de
função alterada e com a estrutura anatômica a ela associada (diagnóstico
anatômico ou topográfico) é a base do raciocínio em Neurologia Clínica.
De uma forma bem resumida, pode-se considerar que, anatomicamente, o
Sistema Nervoso Central é composto pelo encéfalo ou cérebro, contido dentro do
crânio, e pela medula espinal, contida dentro da coluna vertebral. O conjunto é
envolvido pelas meninges e em seu interior circula o líquido cefalorraquidiano
(LCR), dentro de compartimentos denominados ventrículos cerebrais e espaço
subaracnóideo. O encéfalo compreende os hemisférios cerebrais, os gânglios da
base, o tálamo, as vias ópticas, o eixo hipotálamo-hipofisário, a glândula pineal, o
tronco cerebral e o cerebelo. Na transição entre o crânio e a coluna vertebral, o
encéfalo dá continuidade à medula espinal, da qual se originam as raízes e os
nervos periféricos, que por sua vez terminam nos músculos. A histologia básica do
Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula espinal) inclui os neurônios ou
células nervosas propriamente ditas que em conjunto correspondem à substância
O CURSO DURA : 6 ANOS .
AMNÉSIA
O QUE É?
Amnésia é a perda de memória, parcial ou completa.
É, geralmente, temporária e pode ser devida a:
![]() | sintomas de diversas doenças neurodegenerativas (aquelas em que o sistema nervoso se deteriora progressiva e irreversivelmente), |
![]() | resultado de danos a partes do cérebro vitais para o armazenamento da memória. |
Existem causas orgânicas e psicológicas para a amnésia.
Algumas causas orgânicas incluem:
![]() | infecções que atingem o tecido cerebral, como encefalites por herpes simples |
![]() | traumas físicos, tais como ferimentos ou pancadas na cabeça |
![]() | derrame cerebral, insuficiência vascular |
![]() | alcoolismo e drogadição. |
Esse tipo de perda de memória acontece de repente e apresenta uma desorientação maior para tempo, menor para local e pessoas. A pessoa pode ser capaz de se recordar de eventos do passado distante, mas não do que aconteceu ontem ou hoje.
TRATAMENTO
O tratamento depende da causa de base da amnésia, sendo individualizado. Independente da causa, tratamentos que incluam reabilitação cognitiva são úteis para a pessoa aprender estratégias que auxiliem a lidar com os distúrbios de memória.
EPILEPSIA - CONVULSÃO - ATAQUE EPILÉPTICO
Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial.
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente.
A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites),isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças do renais e hepáticas), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é definida como criptogênica.
O QUE SE SENTE :
A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios. Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle esfincteriano.
As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência, sensação de escutar sons estranhos, ou odores desagradáveis e mesmo de distorções de imagem que estão sendo vistas.
A grande maioria dos pacientes, só percebem que foram acometidos por uma crise após recobrar consciência, além disso podem apresentar, durante este período, cefaléia, sensibilidade à luz, confusão mental, sonolência, ferimentos orais (língua e mucosa oral).
COMO SE TRATA?
O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais. Existem medicamentos de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o neurologista inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do mesmo, é que se associa outro , caso não haja controle adequado da epilepsia.
Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver controle satisfatório da doença. Neste caso, pode haver indicação de cirurgia da epilepsia. Ela consiste na retirada de parte de lesão ou das conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. O procedimento cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da freqüência e intensidade das mesmas.
HIDROCÉFALIA INFANTIL
Hidrocefalia é o acúmulo anormal e excessivo de líquor dentro dos ventrículos ou do espaço subaracnóide. É tipicamente associado com dilatação ventricular e aumento da pressão intracraniana; pode ocorrer em crianças (diversas faixas etárias) ou adultos, tendo causas específicas
Pode ser classificado como hidrocefalia comunicante ou não comunicante, dependendo da sua etiologia; outro termo utilizado é a hidrocefalia ex-vácuo, quando relacionado com atrofia cerebral
Hidrocéfalo não comunicante se refere a hidrocefalia que resulta de lesões que obstruem o sistema ventricular e hidrocéfalo comunicante se refere a lesões que afetam e obstruem o espaço subaracnóide.
CAUSAS :
Algumas causas de hidrocefalia infantil podem ser por obstrução liquórica, tais como: gliose, cisto colóide, gliomas, craniofaringeomas, cistos de aracnóide, meduloblastomas, ependimomas, astrocitomas, tumores, estenose.
Outras causas de hidrocefalia comunicante são:
![]() | trauma |
![]() | hemorragia subaracnóide |
![]() | infecção |
![]() | Idiopática |
ENXAQUECA
A enxaqueca, na realidade, não é apenas um tipo de cefaléia, mas uma síndrome neurológica conhecida desde os primórdios da humanidade, afetando grande parte da população mundial. Caracteriza-se pela presença de dores de cabeça recorrentes, unilaterais ou bilaterais, geralmente de caráter pulsátil, com intensidade de moderada a intensa, precedidas ou não por sinais neurológicos focais denominados de aura. Usualmente é acompanhada de náuseas, vômitos, fonofobia e fotofobia.
As crises podem durar de 4 a 72 horas. Alguns sintomas premonitórios podem aparecer horas ou dias antes da cefaléia, incluindo falta de apetite, hiper-atividade, depressão nervosa, irritabilidade, bocejos repetidos, dificuldades de memória, desejos por alimentos específicos, como chocolate e sonolência.
A dor de cabeça enxaquecosa também pode ser observada nas crianças, nas quais pode se manifestar associada a dores abdominais recorrentes, vômitos cíclicos, tonturas e dores nas pernas.
Tumores Cerebrais
São todas as lesões ou massas expansivas dentro do crânio que surgem devido a multiplicação desordenada de células normais ou anormais. Os tumores podem ser originários das células do próprio cérebro e estes são chamados de tumores de células gliais. Alguns outros são originários das membranas que recobrem o cérebro e são os tumores das meninges ou meningeomas. Pelo fato de termos nervos que saem do cérebro, podemos ter tumores das bainhas dos nervos que são chamados neuromas ou neurinomas. Por fim, temos os tumores que são originários de outros órgãos ou tecidos que podem se disseminar pelo sangue, que são os chamados tumores metastáticos.
A medula também faz parte do sistema nervoso central e, portanto, pode apresentar o mesmo tipo de tumores descritos para o cérebro.
O QUE SE SENTE ?
Os sintomas são bastante variáveis, porém de um modo geral são: cefaléia (preferencialmente pela manhã), vômitos em jato, perda de coordenação motora, tontura, perda de visão, perda de audição, dor no rosto, perda de força em um lado do corpo, perda de sensibilidade nos braços.
Somente a correlação destes sintomas e da história clínica do paciente pode levar a suspeita de tumor cerebral, pois muitos destes sintomas são inespecíficos.
COMO O NEUROLOGISTA FAZ O DIAGNÓSTICO ?
com o auxílio da história do paciente e exames neurológicos detalhados levam à suspeição de um tumor cerebral.
O diagnóstico de certeza de um tumor cerebral é dado por exames complementares como a tomografia computadorizada e da ressonância nuclear magnética o eletroencefalograma e raios-X de crânio e/ou coluna.
TRATAMENTOS :
O tratamento dos tumores cerebrais é muito variado, pois existem vários tipos de tumores em lugares também distintos.
Como regra geral os tumores cerebrais são de indicação cirúrgica. Caso sejam benignos, únicos, com a remoção completa poderá haver cura.
Nos casos de tumores múltiplos (metástases), malignos e com ressecção incompleta, o tratamento pode ser cirurgia para diagnóstico com complementação de radioterapia e quimioterapia, quando necessário.
AVC (Acidente Vascular Cerebral)
O acidente vascular cerebral é uma doença caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral que leva a uma redução do aporte de oxigênio às células cerebrais adjacentes ao local do dano com consequente morte dessas células; começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início, e podendo progredir ao longo do tempo.
Vários fatores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular cerebral, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.
O QUE SE SENTE ?
- fraqueza
- distúrbios visuais
- convulsões
- perda sensitiva
Vários fatores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular cerebral, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.
O QUE SE SENTE ?
- fraqueza
- distúrbios visuais
- convulsões
- perda sensitiva
'' As Doenças Neurológicas Mais Comuns Na Prática Cliníca''
- Dor De Cabeça Aguda .
- Derrame Cerebral .
- Crise Epiléptica.
- Derrame Cerebral .
- Crise Epiléptica.
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